sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Exemplo do Futebol


Com os novos estádios de futebol no Brasil, sobretudo por causa da Copa do Mundo que vem aí, tenho observado que tem aumentado o número de crianças nos estádios. Às vezes, naquelas tomadas de imagens, surgem várias crianças junto com os seus pais beijando ou mostrando o orgulho de vestir aquela camisa.

Não existe outro motivo para que isso ocorra senão aquela tradição que passa de pai para filho. O normal é o pai que torce pro time “C” ter o seu filho torcendo pelo time “C”.

E posso afirmar, com certeza, que a maioria dos pais, ou pelo menos aqueles que gostam mesmo de futebol e de torcer pelo seu time, fazem de um tudo para passar essa tradição. Não raro, ensinam até mesmo o filho a odiar o time rival. Não quero levar o post para esse lado, mas às vezes é por isso que temos tanta violência entre torcidas.

Agora pensem na seguinte situação: Imagine esse mesmo pai, do exemplo acima, que torce pelo time “C”, tentando convencer o seu filho de que o time “A” é melhor do que o time “C”.

Acho isso impossível! E sabe por quê? Porque ele não acredita nisso. A paixão (desculpe a expressão utilizada) move as pessoas a isso. Elas brigam por isso, lutam por isso. Quando um torcedor gosta de um time, ele convence a si mesmo de que o seu time é melhor do que todos os outros, independente de números, independente do que aconteceu ontem! Ele simplesmente crê que o time dele é melhor do que outro e defende isso até o fim.

O torcedor veste a camisa de seu time e luta para que o seu filho tenha a mesma paixão. Ele quer que o filho também vista a camisa “do melhor time”. Ele acredita nisso.

Talvez, se ele acreditasse realmente que o outro time é melhor, ele tentaria convencer o filho disso e tentaria passar outra tradição, mas não é o que acontece.  

Já escrevi algumas linhas aqui com relação a nossa juventude (Adolescência [quase] perdida!) e uma coisa chamou a minha atenção quando comecei a escrever aquele texto.

Olha o que está escrito lá em Deuteronômio 6:6-NVI:
 “Que todas essas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.”

Vocês podem ler também Salmos 78:2-7, Deuteronômio 4:9,10.

Isso, meus irmãos, é uma ordenança. Ensinar aos nossos filhos os caminhos do Senhor é uma “obrigação legal”. Não só isso, temos que crer que é o melhor caminho.

Vejam bem: Uma pessoa que acredita realmente que o time para o qual torce é melhor, ela não tem dificuldades de se alimentar daquilo e, com isso, acrescentar em sua mente argumentos, números, fatos, títulos, tudo para poder discutir com outras pessoas e convencê-las de que o “amor” ou “paixão” que ele sente é real, verdadeira. Que corre nas veias dele uma sangue amarelo, verde, azul, preto, sei lá, qualquer cor, desde que seja as do time.

Aí eu me pergunto e transfiro essa mesma para vocês. Temos amado o suficiente o Senhor? Você já defendeu as cores do Senhor com tanto afinco quanto as do seu time? Você veste mesmo a camisa?

Meus irmãos, quando acreditamos realmente em algo, cremos que aquilo é real, não temos dificuldade em conversar, defender, tentar convencer qualquer um a respeito disso. E quando essa crença é aliada ao amor!? Você já sabe o resultado!

A palavra nos instruiu a conhecer o Senhor. Veja o que está escrito em Oséias 6:3-RA: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”

Não há meios de defendermos algo se não conhecermos. E se conhecermos, amaremos. Amaremos porque Ele é amor (1 João 4:8). Me permitam uma interpretação desse texto. Quando a palavra diz “e Ele descerá sobre nós como a chuva”, eu leio como uma chuva de bênçãos, de amor, de delícias celestiais.

Se experimentarmos isso, vestiremos a camisa com orgulho, ensinaremos os nossos filhos a “torcer por Ele”, encheremos “estádios” (igrejas) para cantar, proclamar palavras de ordem contra o nosso adversário (o Diabo – 1 Pedro 5:8). Em qualquer lugar que estivermos, falaremos dEle. E se alguém te chamar de fanático você vai dizer: - Não é fanatismo é amor e a boca fala do que o coração está cheio (Mateus 12:34)!

Meus irmãos, se você acredita no Senhor e O ama, dedique-se a ensinar ao seu filho a também amá-Lo. Passe essa tradição! Faça ele “ter amor à camisa”.

Afinal todos somos Jesus Cristo Futebol Clube!

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