No dia 08 de março, comemora-se o dia Internacional da Mulher. Em uma pesquisa rápida (confesso, Google), descobri que a ideia de se comemorar esse dia surgiu de manifestações populares, onde mulheres reivindicavam melhores condições de trabalho, participação política, respeito, enfim, coisas inerentes a uma manifestação social. Esse dia, como ideia principal, servia principalmente para uma reflexão de qual seria o papel da mulher na sociedade.
Décadas e décadas se passaram e parece que o mundo usa uma das principais armas das mulheres para disfarçar imperfeições: maquiagem.
Muito se fala em conquistas, mas o que se vê são retrocessos: violência, falta de respeito, desigualdade, sobretudo profissional.
Como sempre, nesses casos, respondemos aos problemas com extremismos, por exemplo, com o movimento feminista (não pretendo dar cunho político ou social ao post).
Mas o que a palavra nos ensina é o equilíbrio, a sensatez. Portanto, chega de extremismos!
Vou tentar colaborar com isso, e que o Senhor me auxilie através do Espírito Santo!
Vejamos o que está escrito em Efésios 5:25-31 - AA
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja; porque somos membros do seu corpo.
Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne.
Mas por que esse texto como base? Pois ele não trata da mulher em si! Mas sim da relação entre marido e mulher!
Escolhi esse texto porque se trata de amor. E é com amor que devemos tratar as mulheres!
O Senhor nos constrange a amar nossas esposas como Ele amou a igreja. Esse amor do Senhor pela igreja foi e é um amor de morte! Ele deu a própria vida pela igreja, para ela se tornar inculpável, imaculada, sem manchas, para purificá-la, para separá-la do pecado, do mundo. E isso foi consumado pela morte e ressurreição de Cristo.
E é justamente com esse amor incondicional que o Senhor nos ensina a amar nossas esposas, nossas mulheres.
Quero destacar algumas expressões do texto bíblico, especialmente as contidas no versículo 26 e 27:
a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.*
O original grego, aqui traduzido como santificar, também tem o sentido de veneração. Venerar, no dicionário Houaiss significa, em algumas de suas acepções, dedicar reverente respeito e deferência, ter em grande consideração ou estima; respeitar, acatar, prover de alimentos; sustentar.
As palavras purificado e lavagem são utilizadas em um sentido figurado, significa uma limpeza moral, uma limpeza do pecado e o principal elemento dessa limpeza é a palavra. Uma palavra bem dada, com certeza limpa a alma!
A expressão original grega para a palavra gloriosa, quando utilizada para se referir à pessoas, dão um tom de honra, respeito, nobreza.
A expressões sem mácula, santa e irrepreensível são o resultado esperado para as ações descritas nas palavras santificar, purificar e lavar, ou seja, denota uma limpeza do erro, do pecado, da culpa. Destaco que a palavra santa, também tem o sentido de respeito e reverência merecida, veneração.
Do que vimos até agora, podemos descrever o texto bíblico em três termos: amor, perdão e preparação.
Amar como Cristo amou a igreja, perdoar como Cristo nos perdoou e preparar para o dia da sua volta.
Essa comparação é poderosa! Glória a Deus por isso!
Voltemos um pouco na história da Bíblia. Gênesis 3:6 - NVI
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
Aí o pecado entrou no mundo!!
A palavra dá muito destaque à atitude da mulher e não muito a do homem (mas os efeitos foram os mesmos). O casamento funciona como um perdão. Não no sentido de que o ato do casamento é como se o homem perdoasse a mulher, não tome por esse lado!! Mas sim no sentido dos efeitos do perdão.
Assim como o Senhor nos amou, nos perdoou e nos limpou, assim deve ser o nosso proceder para com a nossa esposa. Ela deve ser separada (santificar), ser cuidada e respeitada (venerada), deve ser apresentada limpa e purificada (nossas atitudes devem ser no sentido de prepará-las para o Senhor).
Isso é um ato de amor!
Isso é um ato de amor!
A comparação do Senhor em relação a igreja e aos maridos em relação às esposas é essa porque devemos pegá-las e consolá-las todos os dias, tratá-las com deferência, como se até hoje carregassem uma culpa, mas que já não é delas. Amá-las incondicionalmente. Vê-las, mesmo que não seja verdade, como fragilizadas. Você tem que fazê-la se sentir perdoada, mesmo que não exista culpa, por que assim você irá prepará-la para o Senhor.
Quando você conseguir fazer isso por ela, começará a enxergar as demais mulheres dessa forma, dignas de respeito, de perdão e de amor. Amor como Cristo o amou, a amou, nos amou e nos ama. Mesmo que ela não seja a sua esposa ela será ou é esposa de alguém e será preparada também para o Senhor. Temos que enxergar isso!
Àquelas que não tem marido, não se preocupem, o próprio Senhor o será para você (Isaías 54:5), e você sentirá o amor de Deus!
Àquelas que não tem marido, não se preocupem, o próprio Senhor o será para você (Isaías 54:5), e você sentirá o amor de Deus!
O respeito, o amor às nossas esposas, nos ensina a amar e respeitar as mulheres, pois todas são separadas pelo Senhor! Assim, seremos equilibrados nas nossas escolhas e não necessitaremos mais de extremismos, em lugar nenhum do mundo.
*As expressões no original eu não consegui transcrevê-la, mas as referências são, respectivamente: 37, 2511, 3067, 4487, 1741, 4695, 40 e 299 do Dicionário Hebraico de Strong anotado pela AMG
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